Erecteion (Atenas) - Estilo Jónico
A elegante construção conhecida como Erecteion, no lado norte da rocha sagrada da Acrópole, foi construída em 421 – 406 A.C., como uma substituição de um templo anteriormente dedicado para Atena Polias. “Erecteion”, deriva de Erechtheus, o rei mítico de Atenas, que era adorado lá. Outros textos referem-se às construções simplesmente como “templo” ou “templo velho”.
A construção deve a sua forma incomum à irregularidade do terreno, existe uma diferença de três metros de altura entre a parte oriental e ocidental e os vários cultos foram designados para acomodar.
De acordo com o mito, a serpente sagrada de Atena vivia nos altares de Hephaistus e Voutos, irmão de Erechtheus. O santuário também continha o túmulo de Kekrops e os traços da disputa entre Atena e Poseidon pela posse da cidade de Atenas.
O templo foi feito de mármore Pentelic, os frisos de Elêusis de pedra cinzenta com figuras em branco ligados e as fundações de pedra Piraeus.O friso provavelmente retrata cenas dos reis míticos de Atenas.Dentro havia o culto a estátua de Atena, feita de Madeira de oliveira, que Arrhephoroi cobria com peplos sagrados durante o festival Panathenaic.
Escultura Grega
Vitória de Samotrácia - Período Helenístico
Foi criada por volta de 190 a.C possuindo 3,28 metros de altura. Do período helenístico - período de transição entre a dominação romana entre os gregos - representa a deusa grega Nike (Nice) e atualmente está em lugar de destaque numa escadaria do Museu do Louvre, em Paris.Foi concebida através da união de seis blocos de mármore e descoberta por Charles Champoiseau, arqueologista e cônsul francês em Adrianople, em uma colina na Ilha de Samotracia em 1863, daí a razão de seu nome.
Destruída pelo revezar do tempo, o arqueologista a encontrou fragmentada em 118 pedaços. A estátua só foi remontada no próprio Museu do Louvre, quando por lá aportou em 1864. No entanto, um dos mistérios que rodeiam Samotracia nunca foi solucionado: sua cabeça parece ter se perdido para sempre.
No Brasil, há um réplica da escultura no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Veja a foto abaixo da réplica, do fotógrafo Sergio Renato Martinez.
Cerâmica Grega
Ânfora
A palavra "ânfora" vem do latim amphora, que por sua vez é derivada do grego (amphoreus), uma palavra composta combinando amphi- ("nos dois lados", "duplo") e phoreus ("carregador"), do verbo pherein ("carregar").
São vasos antigos de origem grega de forma geralmente ovoide e possuidoras de duas alças. Confeccionados em barro ou terracota, com duas asas simétricas, geralmente terminado em sua parte inferior por uma ponta ou um pé estreito, e que servia sobre tudo para o transporte e armazenamento de gêneros de consumo, tal como a salmoura. Era usada pelos gregos e romanos para conter sobretudo líquidos, especialmente o vinho. Servia também para conter azeite, frutos secos, mel, derivados do vinho, cereais ou mesmo água.
Ânfora com Hércules e a Hidra, ca. 525 a.C
|
Sem comentários:
Enviar um comentário